A casa da Mulher Mineira foi inaugurada na capital do estado, em 30 de março, com o objetivo de atender as mulheres vítimas de violência doméstica, familiar ou sexual. Essa providência louvável, diga-se de passagem, da Polícia Civil de Minas Gerais estendeu seu múnus, especificamente, àquelas mulheres que necessitam de guarida do estado para a manutenção de sua integridade física e moral.
“O espaço é multidisciplinar e vai atender mulheres que decidem espontaneamente procurar unidade policial. Aqui não vai só registrar a ocorrência, mas terá acompanhamento diferenciado”, disse. A Casa da Mulher Mineira tem 12 salas, sendo uma brinquedoteca para os filhos das vítimas permanecerem durante o atendimento. (Carolina Bechelany – definição dada pela chefe do Departamento de Investigação, Orientação e Proteção à Família)
Várias são as possibilidades ofertadas, dentre elas a solicitação de medidas protetivas, de guias para exame de corpo de delito e de representação criminal do agressor podem ser realizadas na nova unidade policial. Além disso, também podem requisitar acompanhamento especial para deixar o lar em que foram vítimas, sendo encaminhadas para casas de abrigo, orientação jurídica e/ou orientação psicossocial.
O atendimento às vítimas conta com uma gama de profissionais destacando-se a própria Polícia Civil, assistentes sociais e psicólogos, todos aptos a orientar, encaminhar e acolher todas as demandas da mulher em situação de violência/vulnerabilidade, garantindo-lhes uma ruptura com este mundo de horrores.
“A intenção da Casa da Mulher Mineira é que as mulheres não aguardem mais por atendimento naqueles locais de atendimento à ocorrência em flagrante. Aqui elas serão recepcionadas e acolhidas”.
(Carolina Bechelany – definição dada pela chefe do Departamento de Investigação, Orientação e Proteção à Família)
Segundo dados oficiais da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher denota-se que, apenas no ano passado, Minas Gerais registrou mais de 130 mil ocorrências de violência contra as mulheres, números que chocam a sociedade e que são majorados se levados em conta a violência psicológica, denunciada apenas em situações extremas, o que é uma lástima.
Estudos demonstram que a tensão, a agressão, a trégua e a repetição fazem parte de um ciclo de violência que muitas vezes culminam em vidas ceifadas.
E não raros são os casos em que a mulher sofre a violência, ou que alguém a presencia, e que ficam no anonimato. É hora de um “START” social para se coibir essas atitudes covardes e criminosas, sendo a Casa Da Mulher Mineira referência na defesa da integridade física feminina, incentivando-as à formação, capacitação profissional e inserção em programas sociais. Além de “o lugar da mulher ser onde ela quiser”, é necessário que se compreenda, mais, que deverá ter respeitados seus direitos, objeto diário dos trabalhos da equipe A DE PÁDUA ADVOGADOS.
O atendimento é feito da Avenida Augusto de Lima, 1845, Barro Preto, BH/MG, de segunda a sexta, de 8h30 às 18h30.
Fonte: BdF Minas Gerais